Gosto dessa imagem mas não compreendo muito bem o surgimento dela.
Foi por acaso, no barulho e na bagunça que traço a traço ela nasceu.
Lembro-me apenas de estar sentada em um banco alto.
O papel sobre o balcão.
A cabeça baixa.
A caneta preta e porosa na mão.
O som gradativamente diminuía e a ponta negra saia a procurar lógica na completa falta de lógica que havia no retângulo branco, que deixado a deriva procurava uma direção.
Não existem setas a projetar intenções.
Não havia mundo por alguns minutos.
Não consigo compreender o surgimento dessa imagem.
("Não Pule! Desenho - Fernanda Cordeiro/ Texto: Não Pule - Maria Fernanda Marques)
Muito bacana Fernanda! Gostei muito.
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